A maturidade não me tornou cínica,
tampouco amoral, mas me deu bom senso
pra viver o que a minha vontade determinar
como verdadeiro, desde que mantenha limpa
a minha consciência. Sem alarde, sem culpa,
tirei a censura de todos os desejos
que me fazem fluir a poesia da vida, afinal,
a minha prestação de conta, hoje,
é minha comigo mesma.
Aíla Sampaio
Foto - Orquídea da minha varanda