Às vezes me finjo de bobo,
Espreitando as possibilidades,
Abrindo mão da minha personalidade,
Disfarçando-me para fugir da verdade.
Às vezes me faço poeta,
Para liberar emoções guardadas,
Refugiar-me da solidão,
Contar as mentiras que me fazem verdadeiro,
Palavras que não importarão no momento derradeiro.
Às vezes me faço de nada,
Principalmente quando tento ser tudo,
Não sou escudo, não sou espada,
Nesses momentos... Me faço de mudo.
E assim faço meu jeito de ser,
Rascunhando minhas características,
Juntando tudo, formando metade de mim,
E a outra metade? Fez-se de invisível?
Ou será que foi o rascunho que apaguei?
Luan Mordegane Pupo
Foto - Marina
Rascunho, esboço, enfim... assim vamos nos escrevendo, desenhando, inventando até chegarmos a ser obra completa. Belíssimo poema.
ResponderExcluirBjk e abençoada semana.
Olá Meri, obrigada por seu comentário e sua visita.Volte sempre vou adorar.
ExcluirBoa semana pra ti tbem.
Bjos
Nadia
Que poema lindo para iniciarmos a semana. Gostei!
ResponderExcluir<3 Tenha uma ótima semana!