Evito, assim, o embaraço
Do medo de me perder.
Aprendi que todos os danos
Da alma são mal nefasto
E erros, da alma profanos,
Por minha paz os afasto.
No passado apago enganos,
Das mágoas pelo que errei
Na esperança de que, sem danos
Apenas eu, um dia, eu serei.
No quieto nevoeiro que por mim passa
Descubro a luz que me alumia
Por entre o fumo que se esfumaça
Encontro o sol de um novo dia.
Do meu passado liberta
Por mim, assim, eu renasço
É a alma que desperta
Lentamente, passo a passo.
Ana Paula Filipe in Conversas da Alma
Foto - Gramado num dia cinzento
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